A pandemia tem colocado à prova o amor e o respeito ao próximo, nunca se fez tão necessário o cuidado próprio, para cuidar do outro. Foi a professora de Psicologia Social, em Portugal, Luísa Pedroso Lima que refletiu “Usar a máscara, entre outras medidas, deve ser visto não como ‘fraqueza’ ou ‘medo’ mas como sinal de ‘respeito pelos outros’.

Recentemente circulam nas redes sociais, diversos vídeos em forma de denúncia, de pessoas que não usam a máscara por se sentirem imunes, com organismo forte e até mesmo simplesmente “protegidas por Deus”, tem também os que consideram a doença apenas uma “gripezinha”. O fato é que, pode ser, sim, que você pegue a doença e não te afete tanto, mas isso pode não ser realidade para outra pessoa que será irresponsavelmente infectada por aqueles que consideram exagero esse cuidado todo.

Seguir as recomendações é uma prova de amor próprio e amor ao próximo “permanecer em casa grande parte do tempo e adotar uma série de comportamentos novos quando saímos, não porque esteja com medo, mas por respeito para com os outros”, diz a especialista.

“A máscara não pode ser considerada um ato de vulnerabilidade ou fraqueza. Pelo contrário, deve ser um símbolo de força. Temos de olhar para estes comportamentos de prevenção como de responsabilidade coletiva. Essa é a chave do sucesso”, frisa.

Para aqueles que não querem adotar as medidas de proteção por si, lhe pedimos, adote-as por nós, por todos que não podem ficar em casa e que estão expostos, por todos que sentem medo do futuro, por todos que perderam seus entes queridos, pedimos, se puder ficar em casa, fique, mas se tiver que sair, por favor use máscara.

Com informações de Observador 

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