A regra de ouro para tocar o coração do outro é o carinho.
“Meu coração é uma avozinha que anda pedindo esmola às portas da Alegria”. Álvaro de Campos
Tratar as pessoas com carinho é o melhor sinal de respeito para a boa conexão. É sinônimo de bondade, de amabilidade e de amor. Afinal, por que não tratar com carinho as pessoas a quem amamos? A resposta é simples: nenhum resultado interessante.
Mas esta afirmação, muitas vezes jogada ao vento não diz da realidade que deve prevalecer entre as pessoas. Com facilidade nos esquecemos da importância de tratar o próximo com delicadeza, de colocar as nossas mãos emocionais sobre os outros e dedicar-lhe atitudes e palavras de carinho no dia a dia. Respostas tortas, falta de respeito, impertinência, gritos, exigências… Com certeza, cada uma destas reações está muito presente no cotidiano do convívio e demonstram relacionamentos caóticos no nosso jeito de interagir.
Uma palavra, uma pergunta, um gesto ou um olhar… Qualquer expressão denota uma tentativa de conexão emocional com a qual expressa: “Quero me sentir ligado a você”. É preciso estar atento para perceber os sinais emitidos nos gestos de quem está próximo de nós.
Se pararmos para pensar sobre este fato, perceberemos o quanto é comum, embora não percebamos a frequência com que ignoramos ou damos respostas desagradáveis diante destas tentativas de conexão. Daí a importância de aprender a tratar com carinho, e tocar com respeito o coração dos outros.
Deste modo, as tentativas de conexão emocional seriam muito mais frutíferas se soubéssemos reconhecer as necessidades emocionais dos outros. Muitas brigas são consequência de más interpretações, da desatenção e do efeito de desconexão que podem ser evitadas com uma conversa ou uma resposta agradável.
Quando a conversa não acontece a partir do respeito ao sentimento dos outros, os nossos relacionamentos murcham e se deterioram. Conversas sem respeito, gestos de carinho sem respostas, brigas, falta de empatia ou indiferença devem ser evitados. Quando deixamos de lado a importância de dar e receber, costumamos promover o nosso próprio isolamento, a nossa insatisfação e a nossa instabilidade em nos imaginar numa ilha distante cercada de tubarões.
Os relacionamentos completos e que criam satisfação não se conseguem do dia para a noite, mas precisam ser trabalhados pouco a pouco com vários gestos que desenvolvam estabilidade e um carinho em nossos padrões de interação.
A cada dia, mesmo num pequeno gesto, a gente coloca mais um tijolo em nosso castelo e que, obviamente, essas trocas constituem os pilares da informação emocional que alimenta nosso afeto.
As respostas positivas e afetuosas levam a uma interação contínua e saudável. E se constituem o toque perfeito de um jogo de ping-pong no qual ambos participantes jogam com gosto. Contudo, as respostas negativas cancelam qualquer tentativa de conexão. Ou seja, se um joga a bola e o outro não mexer a sua raquete, o jogo acaba.
Em suma: Temos várias opções para responder às tentativas de conexão e, conforme elas forem aceitas, jogaremos mais ou menos tempo o ping- pong da conexão.
Vamos ver quais a maneiras de responder a um gesto de aproximação:
Tratar com carinho as pessoas que apreciamos não deve ser uma exceção, e sim uma regra de ouro de valor inestimável. Muitas vezes descuidamos destes detalhes e o nosso relacionamento com o outro enfraquece e a tendência é desaparecer como a névoa que se dissipa com o vento. Vai daí que ele se deteriora sem a possibilidade de retorno.
Portanto, coloquemos atenção e vigiemos as respostas que damos em nosso dia a dia.
Texto original: Raquel Brito, adaptado ao Portal Raízes
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