7 atitudes que separam mais do que a distância

Nem sempre a distância física tem a ver com a distância emocional.  Você pode estar a quilômetros de distância de uma pessoa querida e ainda assim manter os bons sentimentos intactos de modo que sente aquela pessoa como se ela estivesse presente de muitas maneiras.

A distância física não mata o amor, enquanto há coisas que nos fazem afastar emocionalmente de alguém.

Para citar apenas exemplos, apresentamos uma lista de atitudes que podem nos afastar de quem gostamos mais do que a ausência física:

1 Falta de interesse

Quando sentimos que a outra pessoa não faz coisa alguma para dedicar tempo, quando não sentimos ocupar posições privilegiadas em sua lista de prioridades, tendemos a fugir. Realmente não é distância que separa as pessoas, é o tanto faz. Para bom entendedor, meia ausência basta.

2. O desrespeito

Ninguém gosta de ser maltratado com palavras e ríspidas ações, não importa quão carinhosa a pessoa fique depois, pois todas as vezes que algo é distorcido para dar entrada à ofensas verbais, surge daí a insegurança, o desconforto, a mágoa, e, em último caso, a separação. Exija respeito, mas somente quando houver coerência entre o que você aconselha do que você faz. 

3. Os julgamentos em relação às ações

Todos estamos no caminho da existência e aprendendo com cada passo. Cada um de nós é livre para cometer erros, tentar novamente e crescer em seu processo de caminhar, como a criança que aprende a andar: levando mais tombos do que ficando de pé. E se alguém próximo  vive nos questionando e julgando nossas decisões e nossas ações, isso pode resultar num grande desejo de não compartilharmos com essa pessoa as nossas vitórias e tampouco a nossa companhia. A paz reside em não julgar! 

4. Mentiras

A mentira deliberada (aquela que se planeja contar) em qualquer uma das suas apresentações, uma vez descoberta, quebra com a confiança. Por exemplo: se você quebrar um prato e tentar colar seus pedaços, ele jamais será igual. Pensar numa mentira, elaborá-la e dizê-la a quem se gosta é muito desrespeitoso. Coisa alguma afasta uma pessoa da outra mais do que a mentira.  A mentira decepciona, deteriora o relacionamento e acaba levantando paredes quase intransponíveis entre as pessoas. (Veja: Estudo revela que não somos programados para dizer a verdade)

5. A negatividade e reclamação

Aquelas pessoas que passam pela a vida procurando o ponto negro na parede branca, geralmente correspondem a pessoas que passam a maior parte de suas tempo frustradas, julgando e criticando todas as coisas e todas as pessoas. Pessoas negativas têm um problema para cada solução. Um obstáculo para cada caminho indicado. O melhor é distanciar-se de gente assim. Elas nos adoecem, nos deixam em constante estado de angústia por jamais conseguirmos fazê-las vibrar positivamente.  A negatividade e a reclamação são ancoras. Saiba porque o hábito de reclamar afeta o nosso cérebro. 

6. Arrogância

Aqueles que pensam que fazem sempre o melhor para os outros (e que geralmente não fazem muito), que seus métodos são os melhores, que sua inteligência é superior. Estes, geralmente, tendem a desprezar os que lhes rodeiam e que naturalmente, na opinião deles, não chegam nem aos seus pés. Não dá para conviver com gente assim.

7. Vitimização

Passar por um momento ruim, que sentimos que não tem controle é uma coisa, e sentir-se vítimas constantes da vida, é outra muito diferente. Aqueles que adotam esse papel para interpretar suas vidas, sempre usam a manipulação e a culpa como métodos para impor e manter à atenção voltada a si. Agir assim, a longo prazo, é uma ótima razão para, ao invés de atrair as pessoas, as afastarão. Saiba como reconhecer e enfrentar um vitimista crônico.

Estas atitudes isoladas, ou várias delas juntas, fazem com que percamos a vontade de estar com as pessoas que agem assim. Ou são as pessoas perdem a vontade de estarem conosco quando também agimos assim. Você adicionaria mais algum item à lista? Qual?

Texto de Sara Espejo publicado originalmente em Rincón de la psicología – Tradução e livre adaptação – Portal Raízes