E enquanto cada um de nós segue em sua própria maneira e em seu próprio tempo de ressignificação de fase ruim, uma verdade é quase universal: todos nós enfrentamos esse desafio em algum momento de nossas vidas. Uma coisa em que não estamos sozinhos, é a nossa capacidade de seguir em frente apesar de tudo. É o instinto de sobrevivência clamando por pulsões de vida. Entretanto, seguir em frente também significa deixar algo para trás. E então temos que enfrentar a mais difícil de todas as decisões: dar o primeiro passo adiante.
Não importa quantas pessoas tenham passado por esse caminho antes de nós, o momento difícil que estamos vivendo é provavelmente um lugar doloroso para se estar. Uma das melhores maneiras de lidar com a realidade dessa dor é enfrentá-la com compaixão. Negar o sentimento ou ficar ruminando as angústias, não nos oferece a liberdade de que precisamos para seguir em frente. Em vez disso, podemos mostrar a nós mesmos a gentileza e o tratamento que daríamos a um amigo – um reconhecimento do que sentimos emparelhado com a verificação da realidade de que passará.
Claro, cada pessoa é única, assim como suas escolhas. O objetivo dessa reflexão é simplesmente enfatizar que a cura pode levar tempo. Devemos tentar manter uma abordagem paciente e gentil com cada etapa desse processo de seguir adiante apesar de todo sofrimento, apesar de toda perda, apesar de toda dor, apesar da idade, apesar tudo… Lembre-se: a pior coisa a se fazer por você, é fazer nada. Então comece agora mesmo a dar o primeiro meio passo em direção a seu respeito, amor e cuidado próprio.
Da redação de Portal Raízes. Título inspirado na reflexão de Ana Maria Braga. Confira no vídeo abaixo.