Os poetas tem o dom de saber colocar em palavras coisas que sentimos e não sabemos explicar, quando se trata de velhice as opiniões divergem muito, e como poeta, talvez Oswaldo Montenegro te convença a olhar para o envelhecimento com outro olhar, mais gentil com sua história, mais feliz com seu presente. Leia:
“A pergunta é, que dia a gente fica velho? Não vem dizer que ‘aos poucos’, colega, faz 5 minutos que eu tinha 17 anos e fui-me embora de Brasília, pra mim meu primeiro show foi ontem, e hoje eu tô na fila preferencial pra embarcar no avião.
Tem um garoto dentro de mim que não foi avisado de que o tempo passou e tá louco pra ter um filho, e eu já tenho netos. Aconteceu de repente, o personagem do Kafka acordou incerto, eu acordei idoso, e olha que eu ando, corro, subo escadas e sonho como antes. Então o quê que mudou? Minha saúde e minha energia são as mesmas, então o quê que mudou? Bom, a unica coisa que eu sei que mudou mesmo foi o tal do ego, a gente vai descobrindo que não é nada, e que não está com aquela bola toda que a gente achava que estava.
A gente vai sacando que não tem importância e que pouca coisa no mundo tem importância, isso primeiro frusta, depois vai dando alívio e liberdade. Então eu acho que descobri, é isso que muda, ficar velho é sacar a nossa própria ‘desimportância’ e ficar mais solto por isso. Então vou te falar uma coisa: Vale a pena! Se puder, envelheça”.
Veja o vídeo em que Oswaldo Montenegro, aparece brincando com seu neto, narrando essa reflexão:
__
Se você gostou do texto, curta, compartilhe com os amigos e não se esqueça de comentar, isso nos ajuda a continuar trazendo conteúdos incríveis para você.
“É necessário maior atenção por parte do Ministério da Educação (MEC) na carga horário dos…
Manter um ambiente limpo e organizado vai além da estética: essa prática também traz impactos…
Você sabe em que consiste o trabalho de um psicólogo? Você acredita que ter uma…
As apostas esportivas, quando realizadas de maneira controlada e consciente, podem ser uma atividade recreativa…
Jonathan Haidt, renomado psicólogo social, em seu livro: "Geração Ansiosa - Como a Infância Hiperconectada…
Vou lhes contar a história do meu filho Arthur, um jovem estudante de arquitetura, aspirante…