1 em cada 44 crianças de 8 anos de idade foi identificada com o Transtorno do Espectro Autista (TEA), de acordo com uma análise de dados divulgada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, no início de dezembro. Em março de 2020 a prevalência encontrada era de 1 em cada 54 crianças de 8 anos. Houve, portanto, um salto na taxa, que passou de 1,9% para 2,3%.
Os dados também mostraram que cerca de um terço (35,2%) das crianças com diagnóstico de autismo também tinham deficiência intelectual. Essa porcentagem foi maior entre as negras (49,8%), quando comparadas às brancas ou hispânicas. De acordo com o relatório, mais estudos são necessários para entender por que essa disparidade continua existindo. Mas, é importante ressaltar que a crescente taxa de diagnóstico, de maneira geral, pode estar relacionadas ao acesso a serviços que identificam e dão suporte a crianças com autismo e suas famílias. Os dados são da revista Crescer.
O apresentador Marcos Mion, que também é pai de autista, comentou, com lucidez e experiência, os dados de que houve um salto na taxa do TEA, que passou de 1,9% para 2,3%. Ele acredita que o aumento se dá porque hoje se fala mais sobre o assunto, se busca mais pelo diagnóstico e pela compreensão do que é o transtorno do espectro autista. Então, o que aumentou não foi a incidência do TEA, mas o acesso ao diagnóstico que pode ser feito até mesmo na vida adulta. Confira abaixo, um trecho publicado no Instagram:
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