A irritabilidade é uma sensação de agitação. Embora, alguns descrevam a “agitação” como uma forma mais grave de irritabilidade. Independentemente do termo que você usa, quando você está irritado, é provável que se sinta frustrado ou chateado facilmente. Você pode experimentá-lo em resposta a situações estressantes. Também pode ser um sintoma de um problema de saúde física ou mental.
Os bebês e crianças pequenas costumam se sentir irritados, especialmente quando estão cansados ou doentes. Por exemplo, as crianças costumam ficar agitadas quando têm infecções de ouvido ou dores de estômago. Os adultos também podem se sentir irritados por vários motivos. Se você se sente irritado regularmente, marque uma consulta com seu médico. Você pode ter uma condição subjacente que requer tratamento.
Antes de tudo precisamos conhecer algumas causas, que podem ser divididas em duas categorias gerais: físicas e/ou psicológicas.
O que acontece quando a irritação não acaba? Quando permanecemos quase todo o tempo com a testa franzida, os olhos entreabertos e procurando alguma briga? Será que fazemos parte do grupo dos ranzinzas ou há algo mais? Por trás de uma irritação frequente, há mais do que uma frustração passageira: pode ser um estágio de depressão encoberta.
Em algumas ocasiões, o mau humor não é algo de momento, mas se estende por semanas, meses ou anos. Às vezes, o incomum não é que tenhamos esses incêndios repentinos em nosso caráter, mas sim que consigamos manter a serenidade. A irritação vai se transformando em nossa maneira normal de ser diante da vida. Tudo nos incomoda, ficamos irritáveis e perder a calma é o que acontece com mais frequência.
Nesse caso, a irritação não está direcionada contra uma pessoa ou uma situação em particular. A pessoa simplesmente sente tudo o tempo todo, experimentando intolerância, aborrecimento e tédio.
Por sua vez, expressa-se por meio das atitudes clássicas: gritar, permanecer inquieto, tenso, ter sempre à mão um comentário de auto-desqualificação ou de crítica para os demais. Fisicamente, manifesta-se por meio do cenho franzido permanentemente, problemas digestivos e, muito provavelmente, dificuldades para dormir adequadamente.
Se esse é o seu caso, é possível que você não esteja irritado com o mundo: pode ser que esteja irritado consigo mesmo. As razões que lhe impulsionaram a criar inimizade internamente com o que você é, certamente tem a ver com os modelos mentais que o gerencia. Você escolheu alguns parâmetros inconscientes para avaliar a si mesmo, que só estão servindo para reprová-lo em demasia. Precisa torná-los consciente a fim de compreendê-los, aceitá-los e ressignificá-los.
Esqueça os demais, porque eles nunca vão se comportar exatamente como você quer ou pensa que devem se comportar. Os outros são somente uma desculpa que você utilizou para poder expressar a sua irritação. Não são as suas falhas, nem a crise econômica, nem a tensão bélica na Coréia que lhe deixam irritado.
Simplesmente, você tem uma ideia do “dever ser” na vida e não consegue se ajustar a ela. Isso faz com que se sinta terrivelmente mal; você não só se julga severamente, mas também se culpa e se atormenta, não se permite ser compreendido, nem se perdoar.
A irritabilidade é como um fogo interno que arde. Um elemento capaz de dar calor ou de arrastar o que se encontre pelo seu caminho. Essa raiva indefinida é também uma força interna da qual não conseguiu se apropriar. Pode ser o motor de grandes ações, mas também a brasa onde se consomem os melhores momentos da sua vida. Há um assunto que está pendente dentro de si. Você deve resolvê-lo e, provavelmente, precisará de ajuda para isso.
Se você se sente irritado com frequência e não sabe por quê, marque uma consulta com seu médico clínico geral. Dependendo de seus sintomas e histórico médico, ele pode solicitar um ou mais exames, incluindo análises de sangue e urina.
O plano de tratamento recomendado pelo seu médico dependerá do seu diagnóstico específico. A melhor maneira de tratar a irritabilidade é abordar sua causa subjacente. Se o seu médico diagnosticar você com uma condição de saúde mental, ele poderá encaminhá-lo a um profissional para aconselhamento.
Seu médico também pode recomendar mudanças no estilo de vida para ajudar a controlar seu humor. Por exemplo: procurar um nutricionista e fazer uma boa dieta, se obrigar a ter uma rotina de exercícios, se obrigar a estabelecer uma rotina para hora do sono, e praticar atividades esportivas e/ou artísticas que possam lhe auxiliar no de gerenciamento do estresse.
Da redação de Portal Raízes
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