Ana Escobar, médica pediatra e consultora do Bem Estar, falou á edição das 10h na Globo News, nesta terça-feira, 01 de junho sobre a importância do uso correto da máscara, e disse que pessoa alguma está livre de adoecer, adoecer gravemente. Pois, segundo ela, temos visto muitos jovens na UTIs. A médica ressaltou ainda que pessoa alguma está livre de fazer parte da estatística de 60 mil óbitos e que a pandemia não acabou. Nós do Portal Raízes, fizemos a transcrição de alguns trechos de sua fala. Confira:
“O que é importantíssimo todo mundo saber, é o seguinte: não existe medicamento eficaz ainda, contra o coronavírus; a vacina não está disponível ainda. Então a gente só tem três armas: a máscara, lavar as mãos e manter o distanciamento social; coisa que nem sempre é possível em cidades que as pessoas precisam pegar o transporte público. Então a máscara e a lavagem das mãos são as maiores armas que a gente tem”.
“A gente consegue sim, evitar a contaminação por esse novo coronavírus com o uso correto da máscara. A máscara não é um enfeite. As pessoas precisam acreditar que a máscara correta, funciona sim. A máscara de tecido, duas camadas, funciona e evita que a pessoa adoeça”.
“Ninguém está livre de adoecer, adoecer gravemente. Temos visto muitos jovens na UTIs. Ninguém está livre de fazer parte da estatística de 60 mil óbitos. A pandemia não acabou. Não é porque está tendo abertura (do comércio) que essa pandemia acabou. Não acabou”.
Ao ser questionada acerca da eficácia das máscaras que usamos no dia a dia, levando em conta que muitos trabalhadores passam o dia todo com a mesma máscara, a médica disse que a máscara que protege até 95%, é que os profissionais da saúde usam, a n95, ou a máscara cirúrgica, mas as pessoas não precisamos usar essa essa máscara, porque ela é para quem está em contato direto com os contaminados. As máscaras de tecidos de algodão, ou poliéster, com dupla camada, garantem uma boa respirabilidade e são eficientes até duas horas de uso contínuo. Se for passar o dia inteiro usando uma máscara, ela precisa ser substituída a cada duas horas. Não compre máscaras finas, transparentes. Qualquer coisa menos do que duas camadas, não lhe protegerá de forma eficiente.
Em suma, Ana Escobar disse que a máscara não é uma blindagem. Ela não garante 100% de proteção, garantem de 60 a 80%. Assim, o fato de estar usando uma máscara não significa que a pessoa possa sair por aí para passear, prosear e se aproximar dos demais como se uma pandemia não estivesse acontecendo. Todos precisam assumir responsabilidades. E nossa responsabilidade é usar essas três armas que temos: o uso da máscara, lavar as mãos, e o distanciamento social.
As máscaras caseiras não são ideais, segundo a especialista, mas podem ajudar, “desde que tapem o nariz e a boca, não sejam tocadas pelas mãos durante o uso e sejam descartadas no lixo após 2 horas ou se ficarem úmidas”, afirma. No vídeo, ela ensina a fazer uma com objetos fáceis de encontrar. Confira:
O sociólogo polonês Zygmunt Bauman (1925/2017), autor de mais de trinta obras publicadas no Brasil,…
Neste 20 de novembro de 2024 é a primeira vez em que esta dada é…
Qual é o lugar que a população negra ocupa no Brasil de hoje depois de…
Geneticamente falando, a cor da pele difere entre clara, escura, muito clara, muito escura. Enfim,…
A fibromialgia é uma síndrome crônica caracterizada por dor musculoesquelética generalizada, fadiga, sono não reparador…
Julia Roberts, atriz, ganhadora de um Oscar e três Globos de Ouro, em uma entrevista…