Como não temos nenhum tipo de vacina ou medida preventiva para a doença de Alzheimer que afeta 50 milhões em todo o mundo e tem sido uma corrida para descobrir como melhor tratá-la.
Pesquisadores australianos desenvolveram uma tecnologia de ultrassom não invasiva que limpa o cérebro de placas amilóides neurotóxicas – estruturas responsáveis pela perda de memória e pelo declínio da função cognitiva em pacientes com Alzheimer.
Se uma pessoa tem a doença de Alzheimer, é geralmente o resultado de um acúmulo de dois tipos de lesões – placas amilóides e emaranhados neurofibrilares. As placas amilóides situam-se entre os neurônios e terminam como aglomerados densos de moléculas beta-amilóides, um tipo de proteína pegajosa que se aglomera e forma placas.
No Brasil, o médico Rodrigo Marmo, com 35 anos, um neurologista brasileiro, conseguiu com sucesso reverter a doença de Alzheimer num doente de 77 anos (a família pediu para não revelar o nome). O doente sofria há 2 anos com a doença e ainda estava numa fase moderada de Alzheimer.
Nos EUA esta cirurgia já chamou a atenção e no total os dois países já fizeram a cirurgia em 42 doentes com sucesso. O médico brasileiro afirma “ela não é mais considerada experimental”.
Ainda que o procedimento seja revolucionário e importante, rendeu alguns entraves da justiça. Por isso é importante assistir a entrevista com neurocirurgião Rodrigo Marmo onde ele fala sobre a cirurgia para frear a evolução do Alzheimer. Assista a entrevista aqui.
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