Minha História, adaptação livre para original inglês, Becoming, é um documentário americano de 2020, dirigido por Nadia Hallgren sobre a ex-primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama. Disponível na Netflix, o documentário traça a trajetória da ex-primeira dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, interligando a história de jovens negras, desconhecidas, e revela lições empolgantes sobre como seu posto de primeira-dama foi cercado por questões raciais. Nós do Portal Raízes, assistimos, gostamos imenso, e por isso recomendamos.
O documentário do inicio ao fim, mostra – desde os bastidores, os debates, até as entrevistas, que aconteceram durante a turnê em que Michelle Obama fez para o lançamento da sua autobiografia Minha História.
Os lances que mostram a história dela desde a infância são intercalados com suas conversas com grupos de meninas que buscam inspiração e representatividade negra. Michelle conta a elas e ao público detalhes sobre sua luta para se firmar no campo acadêmico e na política. Confira esse trechinho:
“A invisibilidade começa aqui (aponta para o peito). Não podemos nos dar ao luxo de esperar que o mundo seja justo, para começarmos a nos sentir vistas.(…) Então vocês precisam encontrar as ferramentas dentro de si para sentirem visíveis, para serem ouvidas, para usarem a sua voz”.
Nascida no lado sul de Chicago, Illinois, Michelle Obama conta que, desde a infância, viu a família ser alvo de atitudes racistas. No documentário, ela lembra por exemplo de quando a vizinhança branca da região passou a deixar o bairro quando outras famílias afro-americanas, como a dela, se instalaram na região. Não faltam, ainda, cenas e declarações sobre o apoio mútuo entre ela e o ex-presidente Barack Obama (com quem, inclusive, ela revela que fez terapia de casal).
Nós do Portal Raízes, selecionamos este trecho emocionante da fala de Michelle para motivá-los a assistir o documentário, pois realmente vale muito a pena.
“Olha o que eu aprendi só nessa turnê do livro: uma das coisas que sentimos falta sobre o Barack Obama, é que ele saia pelo país e fazia campanha pela esperança. E ele enchia os estádios, e as pessoas saiam e vibravam, ‘eh!, eh!, eu gosto disso’. E as pessoas ficavam próximas umas das outras, de todas as origens, e diziam, ‘é, eu não tô sozinho’.
Eu gosto desse sentimento de não estar dividida, eu gosto. Se pudermos nos abrir um pouco mais um para o outro e compartilharmos nossas histórias reais, é isso que rompe barreiras. Mas para fazer isso, você precisa acreditar que sua história tem valor.
Nós estamos numa encruzilhada em que temos que pensar quem somos nós como nação. Eu ainda tenho esperança de que as pessoas querem o melhor, se não para elas mesmas, então para a próxima geração. E essa é a minha satisfação básica, a alegria de orientar os outros. É o que eu vou fazer até as pessoas digam, ‘tá, você já era, velhinha’. Eu vou estar num palco – numa cadeira de rodas dizendo, ‘e tem mais...’ – e vão dizer, ‘a velha Michelle ainda está falando’. Eu quero ser a mulher de 90 em quem vocês se espelham”. Michelle Obama
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