A Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, lançou a Campanha Nacional Maio Laranja. A campanha tem como escopo incentivar a realização de atividades para conscientizar, prevenir, orientar e combater o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes. A proposta é tirar o tema da invisibilidade, informando, sensibilizando, mobilizando e convocando toda a sociedade a participar da causa em defesa dos direitos de crianças e adolescentes.
“Não falar sobre a violência sexual e o suicídio na infância e na adolescência, não fará com que essas coisas não aconteçam. Elas acontecem sim. Nós podemos instruir a criança a defender de seu abusador quando este é alguém de fora do ciclo familiar, mas quem ensinará a criança a se defender do abusador, quando este é da família? Ora, a educação sexual não é para ensinar a criança a fazer sexo, é para, entre outras coisas, ensinar a criança a se defender de quem quer fazer sexo com ela.
Sim, porque 73% dos casos de violência sexual contra a criança acontece em sua casa ou na casa do suspeito, e é cometida pelo pai, padrasto, tio, avô… Em minhas pesquisas teóricas e campo, tenho visto que, infelizmente, a violência sexual sofrida na infância e na adolescência pode desencadear transtornos mentais graves levar à drogadição e ao suicídio.
Estão relacionados com a violência física, verbal, psicológica e especialmente a sexual na infância e adolescência: a depressão, as crises de ansiedade, crises de pânico, o transtorno bipolar, os surtos psicóticos, a fissura pelo uso de drogas, a automutilação, a ideação suicida e até mesmo o desencadear da esquizofrenia (em indivíduos geneticamente predispostos).
Embora não seja fácil notar os sinais físicos de um abuso sexual e cada ser tenha o seu modo unimultiplo de sentir e expressar suas dores de existir, clinicamente falando, há alguns sinais que a maioria das crianças e dos adolescentes vítimas de crimes sexuais costumam apresentar. Dentre eles:
O que fazer para ajudar?
Geralmente, não é um sinal só, mas um conjunto de indicadores. É importante ressaltar que a criança deve ser levada para avaliação de especialista caso apresente alguns dos sinais mencionados acima. No caso de qualquer suspeita de abuso ou exploração sexual infantil, não hesite em realizar uma denúncia o mais rápido possível.
Levante essa bandeira: A culpa nunca é da vítima. E não existe impulso sexual incontrolável.
Clara Dawn e escritora, psicanalista, neuropsicopedagoga, fundadora do Portal Raízes e do IPAM – Instituto de Pesquisas Arthur Miranda em prevenção à drogadição, aos transtornos mentais e ao suicídio na infância e na adolescência.
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