Jess Martini, uma mãe australiana, desabafou nas redes sociaissobre exclusão de crianças que não são convidadas para festinhas de colegas da escola e alguém comentou: “Eu sempre ficava de fora quando as crianças distribuíam convites de aniversário”.
No vídeo Jess diz: “É por isso que eu sempre digo: se você vai convidar os amigos da escola para a festa do seu filho, precisa levar convite para todos os alunos da sala. E caso não seja possível chamar todas as crianças, o convite deve ser entregue fora da escola. Porque na maioria das vezes, as crianças que ficam de fora das festas são as que têm uma vida doméstica realmente muito difícil ou as com atrasos no desenvolvimento ou alguma deficiências. É triste”, explicou.
A mãe conta que já ouviu muitas pessoas falando que “as crianças precisam aprender que a vida não é justa”, mas ela acredita que essa não é a maneira correta de ensinar essa lição. “Para algumas crianças, a vida é injusta desde o nascimento. E tudo o que você está fazendo ao mostrar que não a está convidando para festas é esfregar sal nessa ferida. É mais uma coisa da qual eles sabem que não fazem parte, mais uma experiência de infância que estão perdendo”, argumentou.
“Se uma das crianças que geralmente é excluída aparecer na sua festa, certifique-se de que ela se sinta incluída. Já está na hora de pararmos de dar ‘lições’ de desapontamento e começarmos a ensinar bondade e inclusão”, concluiu Jess.
Alguns comportamentos não parecem bullying, mas são. O bullying se caracteriza por atitudes agressivas, sejam físicas, psicológicas, morais, materiais, sociais ou virtuais. Uma pesquisa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostra que o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking de países que mais abrigam esse comportamento. No caso da exclusão na hora de selecionar os coleguinhas para a festa de aniversário da criança, é um tipo de bullying social. Praticar bullying social é criar rumores, ignorar, fazer pouco caso, excluir ou incentivar a exclusão. É importante ressaltar que o bullying está entre os principais gatilhos para a automutilação, a depressão e o suicídio na infância e na adolescência.
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