Há alguns anos atrás, assisti no cinema, um curta-metragem da Pixar antes de começar o filme para o qual tinha comprado ingresso, fiquei extasiada, achei lindo, um dos melhores curtas que já tinha visto, fiquei encantada com a imagem, com a simplicidade, com a mensagem por trás daquilo. Na época não me atentei ao título, busquei por muito tempo na internet sem sucesso, mas hoje sem querer encontrei ele.
La Luna (A Lua) é um curta-metragem da Pixar Animation Studios, dirigido e escrito por Enrico Casarosa, foi exibido em 2012 nas sessões do filme Valente, antes que o longa começasse. La Luna teve uma merecida indicação ao Oscar de Melhor Curta-Metragem de Animação.
A sinopse oficial conta que “La luna” “é uma fábula eterna sobre um menino que está crescendo em circunstâncias muito especiais”. A projeção, com duração de pouco menos de sete minutos, se passa ao longo de uma noite – a primeira vez que o garoto acompanha o pai e o avô no trabalho. O trio sai pelo mar a bordo de um bote de madeira.
“Uma grande surpresa aguarda o pequeno à medida que descobre qual é o singular trabalho de sua família”, continua o texto de divulgação. “Será que ele deve seguir o exemplo do pai e do avô? Será ele capaz de encontrar o próprio caminho em meio as opiniões conflitantes de sua família e de suas tradições já desgastadas pelo tempo?”
Assista até o fim. Isso é tudo que pode ser dito sobre este curta. Durante uma boa parte dele você fica se perguntando o que realmente está acontecendo – eles estão tentando roubar a lua?
A metáfora presente no curta é bem interessante e mostra como as crianças imitam os trejeitos daqueles que amam e, ademais, indica com maestria que é necessário que os jovens encontrem seu próprio caminho quando surge um problema e nenhum dos seus heróis, pai e avô, conseguem resolvê-lo. Com a criatividade e a inocência própria de uma criança, ele abre seu caminho ao mesmo tempo em que descobre que legal mesmo é usar o boné virado para trás.
Com informações de G1, Revista Prosa Verso e Arte e Pop Cidade