Para todos que viram o vídeo covarde que circula nas redes sociais desde a última quinta (9), em que um homem supostamente oferece dinheiro para um morador de rua apenas para agredi-lo em seguida, chamando-o de “vagabundo”, aqui está um alivio: o ex-jogador de futebol Juninho Pernanbucano procurou o rapaz para conhecer sua história e se disponibilizar para ajudar.
Antes da agressão o rapaz falava sobre as dificuldades enfrentadas pela população sem-teto, que não está conseguindo fazer bicos, nem receber doações por causa do baixo fluxo de veículos e pessoas em decorrência da pandemia do Covid-19.
As imagens, gravadas em Sinop (MT), despertam revolta.
Em suas redes sociais Juninho publicou “Pra quem se sensibilizou com o vídeo, falei com o advogado Rogério Pereira, que foi até a casa do agredido, Anderson. Lá, ele descobriu que o rapaz é dependente químico, mas, antes de criticá-lo, saiba que, na maioria das vezes, o caminho das drogas é o único para muitos. Não incentivo ninguém a usar, mas não me acho no direito de dizer o que cada pessoa deve fazer com seu corpo. Sou contra a política violenta de combate às drogas, já provado que não traz os resultados esperados”
Após conversarem, o advogado enviou Anderson, com seu consentimento, para uma clínica especializada em reabilitação de dependentes químicos, onde ele ficará por pelo menos três meses.
Juninho Pernambucano custeará todo o tratamento. “A família do Anderson só falou coisas boas dele e sabe que precisa de ajuda. Não adianta darmos a ele as doações que muitos de nós queríamos fazer, pois, claro, ele não suportaria a tentação das drogas. Se ele precisar ficar 1 ano, ficará, mas o queremos é vê-lo recuperado e de volta à sociedade, como exemplo pra outros”, escreveu.
Sobre a agressão, o ex-jogador disse que Rogério entrará com um processo contra o agressor, identificado como um empresário do setor agropecuário de Sinop (MT). “Será muito mais difícil esquecer (a agressão) do que libertar-se do vício. Por isso, o Rogério vai entrar com um processo”, concluiu.
Importante salientar que o advogado não foi contratado por Juninho Pernambucano, mas se ofereceu para atuar de forma “pro-bono” (trabalho voluntário), sem cobrar nada no processo.
Fonte: Razões para Acreditar e LuLacerda
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