Não devemos deixar que o julgamento de outras pessoas restrinjam nossas vidas. A crítica construtiva pode nos ajudar a crescer, mas temos que ignorar aqueles que nos querem mal.
Quantas vezes você teve de lidar com os julgamentos de outros?
Às vezes somos tão julgados até mesmo por aqueles que se dizem amigos e isso acontece com tanta frequência que começamos a acreditar. E nos forçamos à suportar a carga todos os dias, só para ter a aprovação e a opinião, de terceiros, sobre o que fazemos ou deixamos de fazer.
Ninguém pode ser um verdadeiro amigo ou membro de uma família forte, se se atreve a julgar sem conhecer as emoções, as dores e os pesos que o outro carrega nas costas e no coração.
Se é isso que acontece você, ser julgado, empresta ao julgador os seus sapatos. Porque ninguém, mais do que você sabe a dor que as pedras que há em seus sapatos lhe causa. E porque você tinha que ter ido por certos caminhos, navegado em certos mares; e atravessado certos rios sem perguntar a ninguém se era certo ou errado.
É verdade que é a maneira que escolhemos e seguimos os caminhos da vida que define quem somos. Mas não há quem possa julgar, colocar na balança e condenar, uma vez que todos nós, todos os dias, tomamos decisões erradas.
Você não é apenas o ser que reflete no seu espelho. Você não é apenas o modo como você se veste, e as palavras que você diz. Você está no seu caminho e todas as suas experiências de vida integrados nas profundezas do seu ser… Aquele caminho que ninguém, além de você, tem que saber o quanto você o deseja.
Os que julgam, podem até dizer que não o fazem por mal, mas com a intenção de ajudar, dar um exemplo de educação. Contudo, com isso, realmente, demonstram que querem estar no controle de nossas vidas e desejosos de que engajemos o seu pensamento e suas diretrizes.
Pessoas acostumadas a julgar os outros tendem a ser geralmente o mais frustrado. São muitas vezes insatisfeitos com eles mesmo e projetam-se no outro para transformar sua necessidade de controle e intervenção na vida alheia na intenção de realizar-se de alguma maneira.
Mas como emprestar ao julgador os seus sapatos?
Se o seu juiz for alguém que você muito estima, que tal escrever-lhe uma carta? Fale honestamente de seus caminhos, de suas dores, do que lhe incomoda. E depois convide-o para uma conversa franca. Mas se o seu juiz (ou juízes) são apenas conhecidos e/ou familiares menos próximos, ignore-os. Não responda, não revide…Vá seguindo sua vida. Um dia eles lhe perderão de vista. Creia.
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