A vida é uma conquista de pontos, alguns permitem iniciar um novo parágrafo relacionado ao anterior e outros fecham um capítulo. Há também pontos finais que culminam livros. Às vezes, essas histórias nos deixam com bom gosto na boca, outras vezes são amargas. Infelizmente, nem todos os fins são felizes, também há finalidades necessárias.
Há momentos na vida, seja no campo pessoal ou profissional, que a realidade dita que devemos nos armar com coragem e colocar o ponto final. Se não o fizermos, permaneceremos imersos em uma situação destrutiva que só pode piorar.
Há muitas situações em que precisamos colocar um fim e virar a página:
As desculpas são variadas, mas a causa é sempre uma: o medo.
Independentemente do seu maior medo, mais cedo ou mais tarde você terá que assumir que alguns fins são necessários, pelo seu próprio equilíbrio emocional. Os fins são parte da vida, são uma fase, como as estações do ano. Portanto, devemos ser capazes de reconhecer quando algo acabou e precisamos passar para a próxima temporada.
Se aplicarmos essa ideia à nossa vida, perceberemos que ao longo do tempo podemos acumular muitos relacionamentos, interesses, atividades, compromissos… que consomem todo nosso tempo e energia. Devemos aceitar que, às vezes, simplesmente não podemos fazer tudo e precisamos fechar alguns capítulos para apreciar as coisas e as pessoas que realmente nos interessam. Às vezes, temos que fazer uma poda preventiva, apostar por menos para desfrutar mais.
Outras vezes, temos que fazer uma “poda curativa“. É sobre aqueles relacionamentos, lugares e coisas que já morreram há muito tempo, no sentido metafórico do termo, então precisamos deixá-los ir.
Há um ponto em que devemos simplesmente aceitar que tentamos tudo com essa pessoa para mudar, mas não teve efeito. Ou que tentamos tudo no trabalho e ainda as coisas não funcionaram. Devemos entender que há um momento para perseverar e outro para desistir, que alguns fins são felizes e outros simplesmente necessários.
Se você planeja terminar algo por um tempo, mas não se atreve a dar o último passo, uma técnica que o ajudará a decidir é imaginar o que sua vida será de dois a cinco anos se tudo for igual ou piorar. Imagine como você vai sentir e quais os resultados de não colocar um ponto final agora.
Se você ainda se apegar à esperança, pergunte-se se tem uma base sólida ou é construída em areia movediça. Essa esperança é racional ou é um mecanismo de defesa para não abordar o problema?
Se você não gosta do cenário que aparece ante a você, pegue o maior lápis que você puder encontrar e desenhe esse ponto final. Antes de abrir outros capítulos que você ainda precisa escrever.
Texto traduzido de Rincón de La Psicología por Portal Raízes
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