8 termos que você sempre usa sem saber que foram escritos por Shakespeare

Você sabia que a vida é bem parecida com as obras de Shakespeare? Não apenas em sua vertente filosófica política social, mas também quanto aos recursos que usamos para nos expressar verbalmente. Muitos vícios de expressão usadas em nosso cotidiano vieram das peças teatrais escritas por Willian Shakespeare. Assim, o poeta e dramaturgo, imortalizou, além frases poéticas e metáforas do existir,  chavões que deveriam ser populares no século XVI. Mas o que mais surpreende é o fato de que 5 séculos depois os termos perduram como se tivessem sido criados por nossos avós. Vejam 8 deles:

1 – Aquela mulher é um monstro de olhos verdes

Original: Green-eyed monster
Onde: Otelo, Ato 3, Cena 3
Significado: Inveja

2 – O mundo é a sua concha

Original: The world is your oyster
Onde: As esposas alegres de Windsor, Ato 2, Cena 2
Significado: Estar uma posição de segurança, que oferece vantagens

3 – Vista uma camisa se não você vai pegar um resfriado

Original: Catch a cold
Onde: Cymbeline, Ato 1, Cena 4
Significado: Ficar gripado

4 – Você está falando grego

Original: It’a ll greek to me
Onde: Júlio César, Ato 1, Cena 2
Significado: Quando alguém diz algo que é impossível entender

5 – O amor é cego

Original: Love is blind
Onde: O mercador de Veneza, Ato 2, Cena 6
Significado: Este não precisa de explicação, pois quem ama fica cego mesmo.

6 – Fulano tem um coração de ouro

Original: A heart of gold
Onde: Henrique IV, Ato 4, Cena 1
Significado: Alguém muito bondoso

7 – Falei aquilo só para quebrar o gelo

Original: Break the ice
Onde: A megera domada, Ato 1, Cena 2
Significado:  Começar uma conversa

8 – Virei motivo de piada

Original: Laughing stock
Onde: As alegres esposas de Windsor, Ato 3, Cena 1
Significado: Ser o bobo da vez

Portal Raízes

As publicações do Portal Raízes são selecionadas com base no conhecimento empírico social e cientifico, e nos traços definidores da cultura e do comportamento psicossocial dos diferentes povos do mundo, especialmente os de língua portuguesa. Nossa missão é, acima de tudo, despertar o interesse e a reflexão sobre a fenomenologia social humana, bem como os seus conflitos interiores e exteriores. A marca Raízes Jornalismo Cultural foi fundada em maio de 2008 pelo jornalista Doracino Naves (17/01/1949 * 27/02/2017) e a romancista Clara Dawn.

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