Na visão de Augusto Cury, a depressão não é apenas uma tristeza, mas sim uma doença.
A depressão é um ‘sentimento’ de falta de sentido para tudo. Não é covardia, nem frescura, é uma doença emocional. Para Cury as pessoas que adquirem essa doença são geralmente aquelas hipersensíveis, isto é, aquelas que se preocupam excessivamente com problemas e com as outras pessoas, as que se sentem ofendidas facilmente e aquelas que se deixam levar somente pela emoção e pouco usam a razão. Este é um ponto crucial no que tange a depressão. O sentimento a “flor da pele”, ou seja, a pessoa muito sensível, acaba sofrendo sem razão. Augusto Cury dá grande ênfase à ideia de que nunca devemos desprezar as pessoas deprimidas. Pois a depressão é o último estágio da dor humana.
Há entre nós pessoas muito próximas que estão em depressão e nem sabemos disso. Elas têm um jeito de esconder a sua doença dos demais, por receio de serem vistas com descaso, com desprezo. Se alguém diz a você que está com câncer – uma doença do corpo – você logo se prontifica a ajudar. Então, por que não podemos nos prontificar a ajudar aqueles que estão doentes da alma? A doença da alma – ou seja – das nossas emoções – é a doença que mais nos escraviza. É possível ter a mente livre mesmo com um corpo doente, mas se a mente está em cárcere, é impossível ter saúde física e emocional.
Na visão de Augusto Cury, a depressão tem cura e o passo principal para a curá-la é o gerenciamento das emoções.
Confira neste curto vídeo que ele mesmo publicou em sua página no Facebook: 5 dicas para ajudar a combater a depressão.
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