Contando com as sentenças desta quarta-feira 07/12/2022, o protagonista do maior escândalo sexual da história do Brasil, o médium João Deus, foi condenado a 223 anos e três meses de reclusão. O médium já havia sido condenado em outros processos por violação sexual mediante fraude, estupro de vulnerável e posse ilegal e irregular de armas de fogo.
No dia 7 de dezembro de 2018, mulheres começaram a denunciar que foram abusadas sexualmente pelo médium João de Deus durante atendimentos espirituais na casa Dom Inácio de Loyola em Abadiânia, Goiás. João de Deus foi preso inicialmente no dia 16 de dezembro em 2018. Em março de 2020, ele passou para o regime de prisão domiciliar. Porém, no dia 26 de agosto de 2021, o idoso voltou para o presídio. No mês seguinte, ele voltou ao regime domiciliar, em Anápolis, onde segue até hoje.
Nesta semana, João de Deus foi condenado a mais 109 anos e 11 meses de prisão por crimes sexuais em Goiás, nesta quarta-feira (7). Nos três processos em que ele foi condenado, o médium deve pagar indenizações por danos morais às vítimas em valores de até R$ 100 mil. Ele segue em prisão domiciliar determinada pelo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), em substituição à prisão preventiva decretada pela comarca de Abadiânia. As informações são de G1.
As sentenças emitidas nesta quarta-feira são do juiz Marcos Boechat Lopes Filho, titular da comarca de Abadiânia. Ao g1, a defesa de João de Deus disse que irá “recorrer das sentenças uma vez que [os documentos] desconsideraram aspecto relevantes dos argumentos apresentados pela defesa”, como “a inobservância do prazo decadencial de seis meses para a representação da vítima”.
O advogado Anderson Van Gualberto também ressaltou “fragilidade dos argumentos da acusação” quanto a condição de vulnerabilidade das supostas vítimas.
Em um dos processos, o filho de João de Deus, Sandro Teixeira de Oliveira, foi absolvido do crime de corrupção e coação. Em nota à TV Anhanguera, a defesa de Sandro comemorou a decisão. “Foram anos de trabalho até se comprovar a inocência. A certeza de inocência sempre houve, pois, as informações da ocorrência eram desconexas e não haviam qualquer legalidade”, disse.
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