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Covid 19: “Sem vacina, sem emprego”

Nas últimas semanas em Nova York, os comprovantes de vacinação se tornaram um grande problema, pois as pessoas que se recusaram a tomar a vacina contra a covid-19, estão sendo impedidas de frequentar restaurantes, eventos esportivos e até perdendo seus empregos. Você acha justo que quem não tomou vacina seja impedido de trabalhar ou frequentar restaurantes? As pessoas devem ser obrigadas a tomar a vacina? As informações são BBCNews.

À medida que as taxas de vacinação aumentam e os países se perguntam a melhor forma de continuar combatendo a pandemia, o que acontece nos Estados Unidos pode impactar o resto do mundo.

Quase 10 mil trabalhadores em Nova York se encontram em uma situação semelhante à de Crisleidy. Mas as autoridades municipais dizem que houve um grande salto no número de trabalhadores vacinados, após a introdução dos mandatos. O número de socorristas que tomaram vacina saltou de 74% para 87%, depois da mudança da regra, enquanto no Corpo de Bombeiros passou de 64% para 77%.

Apesar das advertências dos sindicatos de que poderia haver falta de trabalhadores, já que pessoas não vacinadas foram colocadas em licença por tempo indeterminado, a governadora de Nova York, Kathy Hochul (capa) manteve a política de mandato da vacina, dizendo: “Acreditamos que funcionou. Teve um efeito significativo em nossa capacidade de proteger as pessoas, especialmente os profissionais de saúde”.

“Todos os doentes graves com covid que atendi no trabalho não estavam vacinados”

Doutor Calvin Sun demonstrando apoio à vacinação/Imagem: Calvin Sun/Handout

Dr. Calvin Sun, que trabalha como médico assistente em medicina de emergência na cidade de Nova York, diz que, no auge da pandemia, viu coisas suficientes capazes de “causar pesadelos para o resto da vida”. E ele não acha que tomar a vacina possa colocá-lo em um risco maior do que contrair a covid. “O risco é superado pelos benefícios da vacina”, diz ele. “Todos os doentes graves que atendi (no trabalho) que tiveram covid não estavam vacinados.” Sun acredita que, por isso, as autoridades estão certas em usar os mandatos de vacinas.

A postura: “sem vacina, sem emprego” ao redor do mundo

Muitos lugares ao redor do mundo também estão estabelecendo regras rígidas sobre a vacinação contra a covid. Na Europa, a Letônia decidiu permitir que as empresas demitissem trabalhadores que não concordassem em ser vacinados ou trabalhar em casa. Na Ásia, partes da Indonésia tornaram a vacinação obrigatória para todos os cidadãos. A Costa Rica se tornou um dos primeiros países latino-americanos a exigir que os funcionários públicos sejam imunizados. À medida que dezenas de milhares de pessoas em todo o mundo continuam morrendo de covid-19 a cada semana, muitos outros países terão que lutar com decisões difíceis sobre como neutralizar a hesitação da vacina. Mesmo que isso signifique assumir a postura: “sem vacina, sem emprego”.

Não se pode esquecer a história das vacinas

As vacinas são substâncias biológicas introduzidas nos corpos das pessoas a fim de protegê-las de doenças. Na prática, elas ativam o sistema imunológico, “ensinando” nosso organismo a reconhecer e combater vírus e bactérias em futuras infecções. A vacina é, portanto, uma importante forma de prevenção contra doenças. Poliomielite, tétano, coqueluche, sarampo, rubéola, gripe, febre amarela, difteria e hepatite B são exemplos de doenças que podem ser prevenidas atualmente pela vacinação. As vacinas não são 100% eficazes, mas, com toda certeza, evitam a morte de milhões de pessoas todos os anos.

“Poucas coisas tiveram um impacto maior na saúde pública do que vacinas. E poucas coisas hoje são mais eficientes em termos de custo para salvar vidas, fortalecer sociedades e moldar o futuro da saúde humana”. Anthony Lake, diretor-executivo da Unicef, em discurso. Leia mais sobre este assunto aqui.

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As publicações do Portal Raízes são selecionadas com base no conhecimento empírico social e cientifico, e nos traços definidores da cultura e do comportamento psicossocial dos diferentes povos do mundo, especialmente os de língua portuguesa. Nossa missão é, acima de tudo, despertar o interesse e a reflexão sobre a fenomenologia social humana, bem como os seus conflitos interiores e exteriores. A marca Raízes Jornalismo Cultural foi fundada em maio de 2008 pelo jornalista Doracino Naves (17/01/1949 * 27/02/2017) e a romancista Clara Dawn.

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