As feridas emocionais causadas na infância são levadas inconscientemente para a vida adulta e se manifestam no consciente, como se tivessem acabado de ser vividas, em situações de tensão, estresse, luto, conflitos nas relações interpessoais… influenciando negativamente o comportamento da pessoa, sem que ela se dê conta que suas ações reverberam as dores psicoemocionais da sua infância. Cada vez que uma criança tem os seus sentimentos desvalorizados, ela aprende a se comportar, reagir, sentir e pensar de uma maneira não positiva em relação a si mesma, é difícil, mesmo quando adulta, mudar seus sentimentos e sua reação a cada acontecimento que exija inteligência emocional.
De acordo com estudos da psicologia, existem feridas emocionais comuns na infância que influenciam a forma como vemos e encaramos a vida quando crescemos. Confira algumas dicas para não causar danos emocionais que mudariam para sempre a vida de seu filho:
1 – Dedique mais tempo a construção afetivo emocional da criança, atendendo-a diretamente em todas as horas que puder e não delegando a sua educação emocional a terceiros.
2 – Dialogue com a criança os temas que ela demonstra interesse, discuta seus pontos de vista e tire suas dúvidas com uma linguagem adequada a cada idade.
3 – Nunca compare a criança com outras crianças. Se você quer que seu filho se comporte como os outros e se saia melhor em testes, por exemplo, incentive-o a investigar e estudar. Mas jamais se esqueça de que melhor do que se preocupar com o que a criança será quando crescer, é se importar com quem ela é hoje.
4 – Trate os medos da criança com respeito. Dê ouvidos a eles, incentive a falar sobre eles e não os minimize, antes, a conforte e a faça se sentir protegida, compreendida e respeitada emocionalmente.
5 – Recompense a criança sempre que ela conseguir expressar seus sentimentos. Destaque suas qualidades e aplauda suas conquistas. Assim você vai aumentar sua autoestima.
6 – Não tenha vergonha de buscar ajuda. Não há receitas, cada criança é ser diferente. Busque por informações, peça ajuda especializada para lidar com questões como a morte, o divórcio dos pais, alienação parental, sexualidade, questões de gênero, depressão, ideação suicida, abuso sexual, timidez, a verdade sobre a adoção, entre outras.
Estas são algumas dicas que se adaptam bem às características das 5 feridas emocionais mais comuns; entretanto, a maneira de não causar danos emocionais a uma criança está nas mãos afetuosas e nas ações amorosas de cada família. A melhor maneira de criar crianças felizes e inteligentes emocionalmente, é apostando na pedagogia do amor e jamais na truculência.
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