O novo coronavírus (Covid-19) que surgiu em dezembro de 2019, na província de Wuhan, no centro da China, chegou a mais de 188 países, em cinco continentes e já contaminou 26.938.794 de pessoas. São de recuperados 18.001.950 e 880.624 de mortes.
No Brasil, são 4.123.000 de vitimas testadas positivo. Dentre elas 126.266 perderam suas vidas. Os dados mostram ainda que há 3.296.702 pessoas recuperadas da doença, até a última revisão desta matéria em 6/09, ás 16h47min. As informações estão inseridas no mapa da disseminação do coronavírus, que é atualizado duas vezes por dia, pela Universidade John Hopkins (Baltimore, EUA).
Lamentamos que extremistas e negacionistas sejam capazes de tripudiar com a dor alheia. Ainda que milhares de pessoas morram todos os dias por n fatores; ainda que a morte seja o destino final de todos, não se deve apequenar a dor de pessoa alguma. Afinal, a partida de um ente querido, principalmente em situações como a de uma pandemia viral, é assustadora, é cinematográfica, é nunca acordar de um pesadelo, é conviver num vendaval de incertezas, sem um lampejo de esperança.
Às famílias enlutadas em todo o mundo, nossos sinceros sentimentos, traduzidos por intermédio das palavras poéticas de Santo Agostinho:
A morte não é nada.
Eu somente passei
para o outro lado do Caminho.
Eu sou eu, vocês são vocês.
O que eu era para vocês,
eu continuarei sendo.
Me deem o nome
que vocês sempre me deram,
falem comigo
como vocês sempre fizeram.
Vocês continuam vivendo
no mundo das criaturas,
eu estou vivendo
no mundo do Criador.
Não utilizem um tom solene
ou triste, continuem a rir
daquilo que nos fazia rir juntos.
Rezem, sorriam, pensem em mim.
Rezem por mim.
Que meu nome seja pronunciado
como sempre foi,
sem ênfase de nenhum tipo.
Sem nenhum traço de sombra
ou tristeza.
A vida significa tudo
o que ela sempre significou,
o fio não foi cortado.
Porque eu estaria fora
de seus pensamentos,
agora que estou apenas fora
de suas vistas?
Eu não estou longe,
apenas estou
do outro lado do Caminho…
Você que aí ficou, siga em frente,
a vida continua, linda e bela
como sempre foi”.
A morte não é nada – poema de Santo Agostinho
Da redação do Portal Raízes.
Foto de capa, via Instagram Albert Acosta:
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