O psicoterapeuta Leo Fraiman, fez um importante desabafo em sua rede social sobre a importância de aproveitar as saídas de casa com as crianças para o desapego das telas e para lhes ensinar valores sobre empatia, relações sociais, simpatia, generosidade e o controle e a percepção de sentimentos e emoções. Confira:

“Eu estava agora no hospital e vi uma cena que me chamou bastante atenção: entrou uma mãe, na hora de fazer o preenchimento da ficha, ao lado de garoto com seus 9,10, 11 anos. O menino entrou no modo avatar, ficou ali conectado no seu celular o tempo inteiro […] e saiu no modo zumbi.

Eu fiquei pensando: ele não aprendeu a dizer bom dia pra atendente, não dizer obrigado, não dizer o nome dele, a idade dele, o que ele estava sentindo… e aprender com isso a olhar no olho, a prestar atenção, a se fazer responsável pelo seu processo.

E qual é o problema disso?, você pode perguntar. O problema é que, dentre outras perdas muito grandes, é que a inteligência emocional fica incrivelmente comprometida quando o pequeno imperadorzinho ou a princesinha, acaba deixando de perceber emoções alheias; de entender o contexto em que está; de se fazer comunicar e principalmente de agradecer, elogiar, parabenizar.

A gente vem observando hoje com olhos tristes na psicologia, um decréscimo de mais 40% nos níveis de empatia, diz pesquisa recente no High School Norte Americano. No Reino Unido, o dobro de comportamentos antissociais.

Então, pai, mãe, aproveita as oportunidades triviais no mercado, no hospital, no sacolão, nas situações simples pra lembrar que educação é muito maior do que a sala de aula”. Confira na íntegra no vídeo abaixo. E se você quiser ler um artigo sobre os perigos da criança ficar muito tempo em frente as telas, clique aqui.






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