Como na maioria das histórias de exploração animal, esse pequeno leão foi tirado de sua mãe com apenas algumas semanas de vida. Nomeado de Simba, seus abusadores quebraram suas pernas traseiras para que não pudesse fugir das câmeras inquietas dos turistas, em praias da Rússia.
Isso porque conforme Simba crescia um pouco, já não estava mais aceitando os mau tratos e a exploração. Além de ter suas pernas fraturadas, era constantemente espancado e alimentado muito mal para que continuasse fraco.
Não era de se surpreender, com tantos maus tratos, e a saúde tão debilitada, que logo o filhote de leão deixasse de ser atraente para as selfies. Então foi abandonado para morrer em um galpão vazio. Completamente sujo, magro, deprimido, confuso, foi encontrado por pessoas de bom coração. Quem liderou a equipe de resgate do bebê leão foi a ativista Yulia Ageeva. O animalzinho precisou ser submetido a uma cirurgia para amenizar os efeitos da distorção em suas patas, e na coluna.
Sua péssima condição de vida parecia ter lhe deixado com inúmeros problemas de saúde: úlceras na pele, obstruções intestinais, baixa massa muscular, problemas de desenvolvimento, além de traumas psicológicos profundos. O pequeno leão ficou sob os cuidados do veterinário especialista Karen Dallakyan, que tristemente declarou que Simba viveu “um oceano de dor na mãos dos seres humanos”.
O sofrimento desse leão deixou sequelas irreversíveis, mas ainda assim ele luta para percorrer corridas curtas. Sua pelagem se regenerou e a tristeza em seu olhar deu lugar à esperança.
Os criminosos que abusaram de Simba ainda não foram detidos, mas uma investigação criminal está aberta. Agora ele está em segurança e terá uma vida nova. E todos esperam que a justiça seja feita.
Fotos: @karendallakyan
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