O Museu Nacional e o Google Arts & Culture, com o apoio da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e do Ministério da Educação, lançam nesta quinta-feira (13) um tour e oito exposições virtuais com imagens de 164 peças atingidas durante o incêndio do dia 2 de setembro.
Entre os artefatos disponíveis aqui, destacam-se relíquias históricas como o crânio de Luzia, o mais antigo remanescente humano das Américas, a famosa réplica de Titanossauro e o Meteorito de Bendegó, o maior já encontrado no Brasil, pesando 5.260 kg.
Além das mostras, a plataforma traz um passeio virtual inédito por dentro do museu com imagens em 360 graus captadas em 2017, por meio do Museum View. Com a ferramenta, é possível mergulhar pelas salas do prédio histórico, além de ver, em detalhes, as peças que ficavam em exposição. Esse tour pode ser guiado com narração em português, inglês e espanhol e também assistido em modo imersivo com o uso de um cardboard ou outros visores de realidade virtual.
A parceria entre o Google e o Museu Nacional começou em 2016. Desde então, a instituição vem organizando e catalogando o acervo na plataforma. Parte da missão do Google Arts & Culture é trabalhar com o setor cultural e desenvolver novas formas para pessoas de todo o mundo descobrirem e se envolverem com arte e cultura. Hoje, mais de 50 instituições culturais parceiras utilizam a ferramenta no Brasil, entre eles o MASP, Museu do Amanhã, Pinacoteca de São Paulo, MAM-Rio e o Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
A experiência do Google Arts & Culture, disponível em site e aplicativo, permite que qualquer pessoa, de qualquer lugar do mundo, possa conhecer e aprender sobre as coleções perdidas de forma gratuita. “Usar a tecnologia para disponibilizar obras e acervos de arte no mundo virtual é essencial para preservar a herança do mundo e democratizar o acesso à arte”, diz Chance Coughenour, gerente global de preservação histórica do Google Arts & Culture. “Mesmo que as imagens não possam substituir o que foi perdido, elas oferecem uma maneira de lembrar as grandes peças do museu”, completa.
As coleções do Museu Nacional também podem ser descobertas a partir do Google Assistente. Agora, quando o usuário conversar com o assistente inteligente do Google sobre museus, história e até mesmo dinossauros, ele será levado para essa experiência imersiva pelo acervo. Para começar, é só dizer: “Ok Google, você gosta de dinossauro?”.
Confira alguns dos destaques das exposições:
- Luzia, o mais antigo esqueleto humano encontrado nas Américas, com aproximadamente 11.500 anos de idade.
- O meteorito do Bendegó, um dos maiores do mundo, foi descoberto por um menino à procura de uma vaca perdida em 1784.
- Gato mumificado do Egito Antigo, uma oferenda à deusa Bastet.
- Réplica do esqueleto do Titanossauro, cujos ossos originais foram descobertos perto de São Paulo na década de 1950.
- Vaso Marajoara, sociedade pré-colombiana.
- Máscaras indígenas do povo Awetí, Waurá e Mehináku.
O que é o Google Arts & Culture?
O Google Arts & Culture, disponível em site e aplicativo (iOS e Android), tem parceria com mais de 1800 instituições culturais de 70 países, que disponibilizam seus trabalhos ao alcance global. São mais de 6 milhões de fotos, vídeos, manuscritos e outros documentos de arte, cultura e história, representados por mais de 7.000 exposições digitais em toda a plataforma.
Google Arts & Culture – Por dentro do Museu Nacional
Link: g.co/museunacionalbrasil
crédito das fotos: Reprodução/Google Arts & Culture
Fonte: Razões para Acreditar