A pesquisadora Sonja Lyubomirsky, afirma que “50% da nossa felicidade vem da genética, 40% da disposição de mudar e 10% das circunstâncias”. Se isso é verdade, e é, há esperança para todos nós. Existem bilhões de pessoas no nosso planeta e, claramente, algumas ficam na pinguela entre a felicidade e a infelicidade. Sonja lista, ainda 7 características das pessoas cronicamente infelizes.
Aprendi, depois de muito tempo, que existem certos traços e hábitos que parecem dominar pessoas cronicamente infelizes. Mas antes de mergulhar com você neste tema, deixe-me antecipar algo importante: Todos nós temos dias ruins e mesmo semanas, meses e anos ruins, principalmente quando caímos na armadilha de uma das sete áreas que vamos descrever. A principal diferença entre uma vida feliz e uma vida infeliz é o tempo em que permanecemos nela.
Pessoas felizes sabem que a vida pode ser difícil, mas se dispõem a atravessar os tempos difíceis com uma atitude sábia de não se colocar no papel de vítima. É comum assumirem a responsabilidade por se meterem em confusão. E se concentram em sair dela o mais rápido possível.
Apresentam firmeza para encarar o problema em vez de reclamar das circunstâncias. Este é o sintoma de uma pessoa feliz. As pessoas infelizes se consideram vítimas e ficam presas com uma reclamação recorrente: “Olha o que aconteceu comigo”. As pessoas infelizes jamais buscam um caminho alternativo.
Não é preciso dizer que confiança é importante. A maioria das pessoas felizes confia no outro. Acreditam no bem que as pessoas podem fazer. E são amáveis com todos. Por isso se tornam especialistas em construir um espírito de comunidade em torno de si.
As pessoas infelizes, ao contrário, desconfiam da maioria que conhecem e dizem que os estranhos não são confiáveis. Infelizmente essa é uma postura que, lentamente, fecha a porta a qualquer conexão externa e frustra todas as chances de fazer novos amigos.
Há muita coisa errada neste mundo. Nem é preciso argumentar sobre elas. Mas as pessoas infelizes fecham os olhos para o que está certo e se concentram exclusivamente no que está errado. E quando se deparam com coisas boas respondem com um duvidoso “Sim, mas…”.
As pessoas felizes estão cientes das mazelas que acontecem no mundo, mas estabelecem um ponto de equilíbrio em sua preocupação para enxergar também o que é certo. O mais apropriado, neste caso, é chamar isso de “Manter os dois olhos bem abertos”. Pessoas infelizes tendem a fechar um olho para as coisas boas com medo de que possam se distrair do que está errado. Pessoas felizes preferem manter os olhos em perspectivas. Elas sabem que em todos os lugares têm problemas, mas também fixam os olhos no que é certo.
As pessoas infelizes acreditam que a boa sorte de outra pessoa rouba a sua própria sorte. Acreditam que não existe bondade ao seu redor e constantemente compara o seu destino com o dos outros. Isso as leva ao ciúme e ao ressentimento.
Pessoas felizes sabem que a sua boa sorte e as circunstâncias são meros sinais de que qualquer pessoa pode desejar e alcançar a felicidade. Os povos felizes e prósperos acreditam que carregam um modelo que não pode ser duplicado por qualquer outro no planeta. Confiam em suas possibilidades e não ficam atolados pensando que a boa sorte de uma pessoa limita o resultado final na gangorra da vida.
Existe uma enorme diferença entre controle e esforço para alcançar os objetivos. As pessoas felizes diariamente adotam medidas para cumprir suas metas, mas percebem, no final, que há muito pouco controle sobre o que vida lança no seu caminho.
As pessoas infelizes se esforçam ao máximo para controlar os resultados e se desmoronam quando a vida joga uma chave em seu caminho. E não conseguem abrir a porta. Pessoas felizes podem ser focadas, mas têm a capacidade de ir com o fluxo e não se esmorecem quando a vida mostra um obstáculo. E conseguem abrir a porta.
A chave dá passagem a uma porta de luz para o fim a ser alcançado. Mesmo assim, as pessoas felizes se preparam para o que pode acontecer sem se desmoronar quando os melhores planos ruírem. Porque isso pode acontecer. Ir com no fluxo da vida e acreditar em uma nova chance é o plano B das pessoas felizes.
Há muito espaço de aluguel nos ouvidos das pessoas infelizes. E os seus pensamentos se enchem com o que pode dar errado em vez de pensar no que pode dar certo. Já as pessoas felizes tomam uma dose de ilusão e se permitem sonhar acordadas sobre o que gostariam de realizar na vida.
Por outro lado, as pessoas felizes também experimentam medo e preocupação, mas fazem uma distinção importante entre sentir e viver. Quando o medo ou a preocupação entra na mente de uma pessoa feliz ela se pergunta sobre a possibilidade de uma ação que possa evitar que o seu medo ou preocupação aconteça. Pessoas infelizes preenchem esses espaços com constante preocupação e medo do futuro.
As pessoas infelizes vivem ancoradas na reclamação e gostam de viver no passado. O que lhes aconteceu e as dificuldades da vida são o centro de suas conversas. Quando esgotam as coisas que têm a dizer, se voltam para a vida de outras pessoas. O que popularmente é considerado como fofocas.
Pessoas felizes vivem no agora e sonham com o futuro. São capazes de sentir a vibração positiva em todos os quadrantes. Sempre são estimuladas com algo em que estão trabalhando, se sentem gratos pelo que conseguiram e sonham com as imensas possibilidades da vida.
Óbvio que nenhum de nós é perfeito. É provável que, em alguns momentos, vamos nadar em águas negativas, mas o que importa é por quanto tempo nós ficamos lá e a forma como trabalhamos no sentido de levarmos os problemas para longe de nós. Praticar hábitos positivos diariamente é o que define as pessoas felizes. As pessoas infelizes não se comportam assim. Sempre lamentam as oportunidades perdidas colocando a culpa no outro. Por fim, mesmo que você caia, volte novamente e repita o trajeto. É na recuperação que está toda a diferença entre uma pessoa feliz e uma que se considera infeliz.
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