Muitas crianças lutam contra a tolerância à frustração. A raiva e a frustração são emoções poderosas e as reações das crianças podem ser intensas no momento. Como adultos, sabemos quando nossos botões de raiva são acionados. Sabemos o que precisamos fazer para resolver algo frustrante de maneira adequada. As crianças, no entanto, não entram neste mundo com o bolso cheio de habilidades para lidar com a frustração.
O desenvolvimento de estratégias de enfrentamento para lidar com a frustração requer tempo e prática. A boa notícia é que os pais podem ajudar os filhos a desenvolverem habilidades de tolerância à frustração em casa. Com um pouco de orientação (e muita paciência), você pode ensinar seu filho a lidar com a situação quando as coisas ficam difíceis.
4 maneiras de trabalhar com a criança a baixa tolerância à frustração, segundo o psicoterapeuta Leo Fraiman. Confira:
Para algumas crianças, pode ser útil dividir o desafio em etapas menores para atingir o objetivo final. Os pais devem lembrar aos filhos os seus objetivos finais para ajudar a mantê-los motivados, para que possam superar os desafios e alcançar os seus objetivos.
Permita que seu filho veja você tentando uma atividade, falhando e falando sobre tentar novamente. Ao brincar com blocos, tente empilhar alguns desequilibrados para que caiam. Observe em voz alta o que deu errado e continue a narrar enquanto se move lentamente para empilhar os blocos novamente com cuidado. Reconheça e nomeie o valor da persistência mesmo quando o domínio não é imediato:
Apontar a persistência e a melhoria gradual ajuda seu filho a se concentrar em seu progresso.
Crie hábitos gradualmente. O sucesso é mais provável se a criança atingir pequenas metas de forma consistente, ao invés de almejar grandes objetivos e fracassar. Persistência é quando você se esforça em algo mesmo quando é difícil. É uma questão de lutar pela conquista e não do quanto inteligente você é. Não há problema em desafiar gentilmente a criança sobre persistir naquilo que ela pode fazer. Observe seu esforço e comemore suas vitórias.
A autonomia permite que a criança administre sozinha tarefas cotidianas, como guardar os brinquedos, comer, se limpar, se vestir, colocar o lixo na lixeira… A necessidade de autonomia evolui ao longo da infância e adolescência. Tornar-se autônomo significa adquirir gradativamente uma forma de controle sobre si mesmo e sobre sua vida. É um elemento essencial de autoconfiança e boa autoestima. Para alcançar a autonomia, as crianças precisam que adultos atenciosos lhes ensinem e lhes orientem quantas vezes for necessário, mas que não façam por elas.
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