Para encarar o futuro com otimismo é preciso aprender a pensar de uma forma positiva, esquecer eventos desastrosos das escolhas do passados e ficar longe de pessoas que só trazem negatividade.
Convido você a refletir sobre isso e, junto comigo, implementar estratégias simples em uma base diária .
Hoje eu escolho ser feliz.
Decidi focar meu horizonte em tudo o que é importante. Hoje eu decidi não amargar por algo ou alguém e tentar fazer do resto da minha existência o melhor de toda a minha vida. Todos nós queremos aplicar essas mesmas palavras em nosso futuro próximo , mas o problema fundamental é que nem sempre sabemos, de verdade, o que é importante priorizar ou gerenciar de modo adequado.
Segundo o psicólogo Paul Watzlawick em seu livro “A Arte de si mesmo miseráveis”, as pessoas têm uma habilidade especial para complicar a vida de uma maneira surpreendente. Sabemos que não é fácil admitir, nos custa muito aceitar que fatos simples geram, dentro de nós, labirintos reais que nos trazem grande e incompreensíveis infelicidades.
Hoje eu decidi pensar de modo diferente do habitual para ver o mundo diferente do habitual
Porque nossos pensamentos determinam as nossas emoções, nossas palavras e nosso modo de agir conosco e com os outros, positivo ou negativamente. A gente pode ter uma ‘play list’ de bons pensamentos e boas canções na mente. Crie logo a sua. Pois quando aquela música terrível estiver lhe atormentando você poderá recorrer a sua play list mental e substituí-la por um blues ou Sonata ao Luar; quando aquele seu colega pedante estiver zunindo como um besouro ao pé do seu ouvido, recorra a sua play list de bons pensamentos: ‘Paciência também é caridade’, já nos ensinou Kardec.
Hoje eu escolho desapegar de coisas do passado
Muitos psicólogos e psiquiatras dizem que as pessoas passam grande parte do dia com lembranças, evocando aspectos do passado. É claro que toda a experiência vivida cria uma aprendizagem e nos ancora emocionalmente, o que pode nos ajudar ou, o inverso, colocar paredes e muros intransponíveis para enxergarmos as coisas boas do presente presente.
Não é saudável remoer os erros ou falhas do passado. Lembra do chavão: amargura não, amar cura? Então, se o amor consigo mesmo e com o outro não resolver, não é o remorso que resolve.
Só há uma maneira de apagar as coisas ruins: construindo coisas boas.
Em si, tão somente em si, evoque aspectos positivos e serenos para ter forças para continuar. Para que isso aconteça deve superar o ressentimento, o ódio ou tristeza. O simples ato de perdão e deixar o outro ir, nos ajuda muito no dia.
Conheci um médico que receitava perdão como forma de tratamento e cura de certos tipos tumores malignos. Em sua tese afirmou que tratara de um paciente que morreu de ódio porque nunca conseguiu perdoar o pai por tê-lo abandonado.
Permita-se perdoar. Decida isso e siga adiante. Não dá para consertar o passado. Por mais que as lembranças o faça espernear de agonia. Não muda nunca. Deixe o passado em seu lugar de esquecimento: gaveta emperrada, ferrolho enferrujado… num baú no fundo de mar turvo que você nunca mais mergulhará. Jura!
Adiante, siga, siga. A receita é uma síntese: devotar-se à serenidade como quem procura um tesouro. Pois não seria o equilíbrio das emoções, felicidade em meio às tormentas da vida?