Diabetes mellitus é uma doença do metabolismo da glicose causada pela falta ou má absorção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas e cuja função é quebrar as moléculas de glicose para transformá-las em energia, a fim de que seja aproveitada por todas as células. A ausência total ou parcial desse hormônio interfere não só na queima do açúcar como na sua transformação em outras substâncias (proteínas, músculos e gordura).

Na verdade, não se trata de uma doença única, mas de um conjunto de doenças com uma característica em comum: aumento da concentração de glicose no sangue provocado por duas diferentes situações:

Diabetes tipo 1: O pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina. A instalação da doença ocorre mais na infância e adolescência e é insulinodependente, isto é, exige a aplicação de injeções diárias de insulina.

Diabetes tipo 2 – As células são resistentes à ação da insulina. A incidência da doença que pode não ser insulinodependente, em geral, acomete as pessoas depois dos 40 anos de idade.

Sintomas:

  • Poliúria – a pessoa urina demais e, como isso a desidrata, sente muita sede (polidpsia);
  • Aumento do apetite;
  • Alterações visuais;
  • Impotência sexual;
  • Infecções fúngicas na pele e nas unhas;
  • Feridas, especialmente nos membros inferiores, que demoram a cicatrizar;
  • Neuropatias diabéticas provocada pelo comprometimento das terminações nervosas;
  • Distúrbios cardíacos e renais.

Veja uma lista de 13 alimentos que ajudam a controlar a diabetes:

1) Carboidratos integrais são fundamentais para o diabético, pois contêm nutrientes e fibras que ajudam a controlar o nível de glicemia no sangue. O principal ingrediente do carboidrato integral é o cromo, que ajuda no metabolismo da glicose, na manutenção da glicemia (níveis da glicose no sangue), e contribui ainda para a regulação do apetite e da vontade de comer doce, ajudando no controle do peso, que é muito importante para o diabético.

É preciso ficar atento aos rótulos dos alimentos: produtos diet feitos com farinha branca, por exemplo, não são adequados para diabéticos. Ela aconselha substituir o arroz branco pelo arroz integral, o pão branco pelo pão 100% integral e consumir os diversos cereais integrais existentes.

2) Salsa: possui vanádio na sua composição, que ajuda no aumento da captação de glicose, prolonga a ação da insulina e ainda aumenta a sensibilidade do organismo à insulina. Dica: acrescente salsa à salada, ao arroz, etc, sempre deixando-a o máximo possível in natura, sem cozinhar.

3) Folhas verdes: são abundantes em magnésio, mineral essencial ao organismo que melhora o comportamento dos receptores hormonais da insulina, o que melhora a captação de glicose pelas células. Isso melhora os níveis de glicose e a sensibilidade à insulina. A nutricionista ressalta que é importante que a salada crua seja consumida diariamente pelo diabético, pois é onde estão os nutrientes e as fibras mais intactos, de preferência no almoço e no jantar.

4) Espinafre e tomate: representam o ácido lipóico, um antioxidante que melhora muito a sensibilidade à insulina, ajudando no controle do açúcar no sangue. O espinafre pode ser consumido cozido ou cru em saladas.

5) Frutas – a nutricionista Carolina Santos explica que, de maneira geral, os diabéticos podem sim comer frutas. Existem apenas alguns casos específicos, quando a glicemia está muito descontrolada, em que o médico pode prescrever uma dieta mais restrita temporariamente. O recomendado é que diabéticos optem por frutas ricas em fibras, como a maçã com casca, especialmente após as refeições, quando a absorção da glicose se dá de forma mais lenta. Frutas também são fontes de flavonoides, com função antioxidante.

6) Amêndoas – alimento rico em zinco, que protege as células beta do pâncreas, produtoras da insulina (no caso dos diabéticos do tipo 2). O zinco também contribui na síntese, secreção e utilização da insulina.

7) Gérmen de trigo: rico em fibras e em vitamina E, importante para melhorar a sensibilidade à insulina. Possui ainda o manganês, que ajuda na síntese e na sensibilidade à insulina. Uma colher de sopa do gérmen de trigo ao dia já supre a necessidade diária de manganês.

8) Yacon – é uma batata de textura macia, saborosa e levemente adocicada que lembra o sabor da pêra ou do melão. Pode ser consumida crua, como uma fruta. Além de ter baixos índices glicêmicos, tem frutooligossacarídeo em quantidades que ajudam a melhorar a sensibilidade à insulina.

9) Farinha de casca de maracujá – tem fibra solúvel na sua composição, que ajuda a controlar os níveis de glicose no sangue. Pode ser misturada nas refeições em alimentos como arroz ou feijão, para ajudar a retardar a absorção dos açúcares.

10) Linhaça – o consumo de 40g de linhaça por dia (cerca de 2 colheres de sopa) ajuda a melhorar a sensibilidade à insulina. Pode ser misturada à salada, de preferência moída, ou em sucos e vitaminas.

11) Canela – tem polifenóis e cromo, nutriente fundamental para o metabolismo da glicose. Além de melhorar a resistência à insulina, ajuda a melhorar os níveis de glicose em jejum. Pode ser consumida em bebidas como café ou chá, por exemplo.

12) Farelo de aveia – é a parte da aveia com maior concentração das fibras beta-glucanas, que ajudam a controlar a glicemia. Duas colheres de sopa de farelo de aveia ao dia já ajudam no controle da glicemia.

13) Chocolate com alto teor de cacau – tem alto teor de flavonoides, que ajudam no controle da pressão arterial e melhoram a sensibilidade à insulina de hipertensos. O ideal para os diabéticos é consumir o chocolate diet (sem açúcar) com alto teor de cacau (amargo). (Lista feita por Romulo Muri)

Fontes pesquisadas: Portal Mimoso; Veja; Uol; Conquiste Sua Saúde;






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